Queiramos ou não,
nossas escritas permitem entrever nesgas de nossa
história de vida: o que sabemos ou não, em que acreditamos ou não...
Nelas,
deixamos escapar hábitos, interesses, curiosidades, preocupações, certezas,
dúvidas. Damos pistas de nosso modo apressado ou calmo, calado ou falante,
sóbrio ou esfuziante.
Como dizia um velho professor: “Ah, palavras, amigas pérfidas!” Pois, às
vezes, mostram
demais; outras, de menos, ou dizem o contrário do que gostaríamos. E vem o medo
de escrever, na vida particular ou pública.
Qual o rumo para desatar os nós dos
pensamentos, desembaraçar as ideias e, desenrolando-as em palavras, entretecer
textos coerentes que nos expressem e nos sirvam adequadamente?
O caminho, segundo alguns nos quais me incluo,
é ler, ler, ler; escrever, escrever, escrever, já que escrita e leitura se
nutrem mutuamente. Mas ler-e-escrever, adquirindo competências, para
ultrapassar a escrita meramente reprodutiva e esvaziada de sentido, para
conquistar progressivamente a autonomia escritora e a escrita de autoria.
Que tal experimentarmos, juntos, trilhas que
nos levem nessa direção e nos revelem o caminho?
Noosa que texto lindo, vou compartilhar!
ResponderExcluirAgradeço, Thayse Alves. E fico feliz sempre que vejo ideias partilhadas. Um abraço
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